Ditirambo

Ditirambo

Meu amor me ensinou a ser simples
Como um largo de igreja
Onde não há nem um sino
Nem um lápis
Nem uma sensualidade


Dithyrambe

Mon amour m'appris à être simple
Comme une place d'église
Où il n'y a pas une cloche
Pas un crayon
Aucune sensualité


Oswald de Andrade
(Pau Brasil, 1925)

(Da antologia “La poésie brésilienne”, com organização e tradução de A. D. Tavares-Bastos, premiada em 1954 pela Academia Francesa. A 1a. edição francesa foi lançada por Editions Seghers, em Paris, em 1966.)

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