Essas noites vazias, seja entre quatro muros, seja entre o presente, passado e futuro, seja entre a esperança e a lembrança, seja entre o céu e a terra, sempre me induzem a indagar o sentido da vida. Haveria um sentido para cada dia que vivemos ? Olhando no tempo, viajo à infância ou a alguns, muitos anos atras e tenho vontade de chorar, e choro gargalhando ou gargalho chorando. Tantos anos parecem pequenos quando viajamos para dentro de nos e me desesperam quando percebo as mudanças na evolução da maturidade ou na evolução da locura. Sonhos, anseios e medos se metamorfosearam. Parece que tudo complica-se com o nosso envelhecimento, até o amor. E não deveria. Frustação ou auto-exigência me corroem. Tanto tempo. E como me transformei. As poesias pesam e caem da minha imaginação à razão. Os sonhos caem do céu ao solo da realidade. O amor cai da platônica nuvem à tempestade do comodismo, insegurança, desconfiança e medo. Eu gostaria tanto de recuperar meus bons sentimentos perdidos... para sempre.
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