1870 - Gobineau embaixador.
Episódio que merece registro é a curta presença do Conde Gobineau, embaixador francês da corte no Brasil, durante o 2º Reinado.
Homem que apesar das suas teses racistas foi muito próximo do Imperador D. Pedro II, a quem seis anos depois servia como um cicerone informal na viagem imperial à Europa.
"Estou submetido a influências malsãs e excessivas. Minha extrema solidão, esta atmosfera só comparável a um banho de vapor perpétuo, este céu sempre cinzento e baixo, flores enormes de cores brilhantes, atordoando-me os olhos, tantos negros, negras, mulatos, mulatas de todos os lados, ninguém com quem falar, a não ser o Imperador, estou-me tornando imbecil, tenho febre, um mal-estar universal e um cansaço constante" (Carta de janeiro de 1870).
"Estou submetido a influências malsãs e excessivas. Minha extrema solidão, esta atmosfera só comparável a um banho de vapor perpétuo, este céu sempre cinzento e baixo, flores enormes de cores brilhantes, atordoando-me os olhos, tantos negros, negras, mulatos, mulatas de todos os lados, ninguém com quem falar, a não ser o Imperador, estou-me tornando imbecil, tenho febre, um mal-estar universal e um cansaço constante" (Carta de janeiro de 1870).
Fonte : História por Voltaire Schilling
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