Desejo a todos:
Um ano atomicamente reagente, em cadeia aberta ,livremente passarinhando borboletas dementes
E muitos anos além, em gotas molhando a boca leve, sussurando marmotas e peraltices joviais.
Enquanto a tarde cai, a brisa não tem medo do futuro - nem do escuro - e canta, esperando a chuva da manhã
Que ela venha tal berço da mãe, regada com champagne e carnaval, em marchinha e cantoria de pardais
o suor resplandece qual prêmio predileto e sem preço e brilha no sol d'alma vagabunda anciã
mas ela dança ditirambo em samba- hip-hop, reagado a soul-chorinho acompanhada de salsa american afro-cubana
Eu sonhei que entendia um foxtrot carnaval tangueado com flauta chinesa em acento blues milimétrico
o cortejo ensandecido abraçava o rancho-eletrônico em funk de melodias endiabradas e calmas às vezes
o vai-e-vem chegava até ao paquistão e finalizava sua bomba de chocolate no Irã tirando o véu das rãs
batráquios se divertindo molhadamente em African-beat e descansavam em morna do Cabo-verde
O funannan varava até a madrugada da canção mongòlica e terminava com os sopros ensandecidos dos balcãs,
harmonizando melodias indìgenas da amazönia e de Bornéu e Sumatra, mas ainda chamavam os aborìgenes da Austràlia
enfim uma pequena travessura para celebrar a musica de todas as almas possiveis e desejar o beijo do ano-novo
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