Temo pelo sol que vem em meio a essa tempestade maravilhosa a qual me acostumei a nadar, ou a simplesmente, boiar e ficar olhando para as densas nuvens que me ameaçam, mas no fundo, me desafiam para a musica mortal da vida.
Não quero me afogar, mas quero o perigo do mar.
A insegurança fortalece-me na procura da ilha deserta, que não quero achar, pois seu solo firme traria-me paz de espirito, e prefiro o agito dos ventos em meus ouvidos variando sempre seus uivos, e o sal em minha boca, ameaçando meu corpo, para me sentir presente no movimento da energia do mundo.
29/02/2000
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